domingo, 13 de fevereiro de 2011

UM MENINO, O RELÓGIO, ILUSÕES E A VIDA SURREAL



O menino do relógio surreal

Nem tinha mais olhos para enxergar seu estado de ócio.
Pois, a sentença desfigurava-lhe a consciência de um distúrbio que sucedera, enquanto o ponteiro de seu relógio gira e rodopia como as brincadeiras mais inocentes de um tempo que nem a própria memória ousa dominar.

Tornou-se homem maquinado programado como um relógio, - que desperta os interesses avulsos de homens que fazem de outros homens um despertador para negociar vigilâncias mentais.

Caixas de pandora, - coloridas e psicodélicas - , soma da pirâmide relicário de uma historia que deveria ser chamada complexa, porém, a essência tornou-se chamar de coisa: - humanidade. O tempo surreal é um relógio que escorre os rostos cálidos dos reflexos de corações movidos não mais por sentimentos e, sim por um óleo negro, cor da ganância daqueles que já não mais enxergam o colorido do psicodélico ser.

Apenas, resta ao menino quebrar todos os relógios, e sentir o êxtase do batimento mental sobrevoando a surreal vida...

Ilusões...

Pois, aquilo que é surreal
Viaja por entre nuvens
Que escondem as descobertas
Existencialistas.
Nada é concreto
Tudo é fragmentado,
E estamos em uma viagem
Por entre mares nunca navegados.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

 
Entre a terra e o céu existe apenas duas dimenções complexas por de mais: em baixo de meus pés existe um caminho, esse que passarei o resto da vida caminhando até terminar minha jornada; e em cima de minha cabeça existem nuvens, para que eu nunca esqueça de que não possuo asas e assim continuo querendo ter pés firmes para continuar caminhando.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O homem na estrada...


O homem na estrada
Sozinho não caminhou
Traz junto de si a esperança
De todo um povo...

O homem na estrada
Pouco para pra descansar
Pois se para, amanhã o que terá?

Feito maquina, programado numa rotina sofrida
Trabalha sem manutenção,
Até com validade vencida.

E por fim o homem acaba a sua jornada
Sem muito a deixar...

Apenas filhos com fome
De esperança da prosperidade
Talvez um dia chegar...

Foram toda uma vida
Suor derramado, pés e mãos calejados,
Fruto do trabalho pesado e os sonhos?
Volta pro inicio da estrada pois é hereditário.

A felicidade era de poder manter a subsistência
O pouco que dava pra matar a fome
Virava motivo de penitência.
Em Deus uma grande fé
A salvação de todos os problemas.

Questionar a Deus isso quase não acontecia,
Pois se nele não entrega-se a esperança
Em quem diante da desgraça
Alguma coisa esperaria?

Vivendo em um sistema injusto e cruel
Que mata, escraviza e manipula de todas as formas
A grande massa... que sem armas, muitas vezes cega
De visão bem privilegiada não se revida.

Beneficiando apenas uma grande menoria,
Que de gota em gota de cada suor
Formam um oceano para banhar-se
Em alegria.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mais um dia... (One more day)



Sol, nasce e parti e a vida continua...
Com pessoas indo e vindo, novas atitudes, pensamentos e reflexão.
Mas enquanto tudo isso se passa o tempo não para, assim temos que sermos rapidos, espertos e calmo ou bravo o bastante para mudarmos enquanto podemos. Fazer o hoje para poder ter o amanhã que pretendes, pois o futuro é nada mais e nada menos que consequência do presente e evolução do passado.